segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Exceção...

Domingo. Primeiro dia da semana. Reunião (in)esperada na casa de um parente. Quem é não vem ao caso. Mas o conteúdo dos fatos sim. Pais, mães, filhos(as), tios(as), primos(as). Presente no recinto a natural e aceita hierarquia. Tradições passadas ao longo dos anos, boas e ruins. Porém e infelizmente, a porcentagem maior foi a de tradições ruins.
Bastante difundidas e praticadas no dia foi preconceito e má criação e como consequência, desrespeito, tristeza, desapontamento. Minha atitude? Reflexão.
Talvez a origem possa estar na falta de análise do que se faz e como se vê os fatos que acontecem e tirar sua própria conclusão, sem se deixar influenciar por x ou y, ou até mesmo rever suas atitudes e tomar uma nova postura.
Exemplos como rir dos trejeitos e maneiras de homossexuais, criticar a relação negro x branco, achar graça de piadas racistas e homofóbicas, e por aí vai...
Gostaria que existisse uma porção mágica, ou pó de "pirlimpimpim" para transportá-los um outro mundo onde veriam que essas atitudes seriam vistas como ignorância pela maioria da sociedade constituinte. Como não se tem esse meio nas mãos o que me resta é ficar calada diante dos fatos. O que mais entristece é que é a própria família, laços consanguíneos é que fazem parte dessa massa "cega". Calada temporariamente. Esses laços quebrei, regras impostas caíram por terra, pois eu não me deixei influenciar. Sou sim diferente, assim como muitas pessoas que talvez passam por essa situação.
Desde que me entendo por gente escuto a frase: "uma andorinha não faz verão". Mas se muitas se juntarem em bando, com o mesmo propósito, o bando irá fazer todas as estações do ano.

“Sou a exceção no submundo do meu mundo"

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