quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fantasias (VJ)...


Aguardava tanto por esse momento que já não cabia mais em mim, me preparei como se minha vida dependesse do que ia acontecer, e dependia. Esperava ansiosamente na frente da tão falada boate na cidade que Juliana havia comentado.
Entrei no recinto, muitas luzes, som que me agradava, pessoas bonitas fisicamente, porém se fosse em outra época até interessaria mas naquele momento, o meu desejo e o meu coração queria apenas uma entre "a multidão".
Busquei-a no bar, na pista, mas a encontrei no segundo andar do local. Linda e arrasadora com seu vestido vermelho, decote que brincava de esconde-esconde com magnífico colo.
Ria leve e solta na companhia de seus amigos, ensaiava uma dança sensual, acompanhada de olhares de curiosos e isso não estava ao meu gosto, entretanto me mantive ali, como admiradora “secreta” da dama de vermelho.
A bela desceu para pegar mais um copo de bebida, a observava dessa vez da pista, escondida atrás de outras pessoas que não tinham ideia do que ia acontecer futuramente. Bebeu sua vodka ligeiramente e recomeçou a dançar entre as pessoas, e como se um magnetismo a atraísse, veio em minha direção.
Fechava os olhos e seguia o embalo da batida de música eletrônica, uma de suas preferidas, conhecia seu gosto, meses juntas via Internet nos dava uma intimidade e conhecimento.
Fui me aproximando, sentia o seu perfume embriagante mesmo de longe, uma delícia, vontade de sentir em sua nuca, bem próximo e fui atrás.
Cheguei por trás, como quem não quer nada, segurei pela cintura e apertei. Estranhou, mas depois de ter me identificado sussurando ao pé do ouvido ficou mais segura e foi seguindo o meu ritmo...
Coloquei de frente pra mim, olhei-a intensamente com os olhos, palavras eram desnecessárias naquele momento, e dei o primeiro beijo de muitos que viriam naquela noite. Dançamos sensualmente e começamos a ser alvo novamente de olhares, pois duas mulheres naquela circunstância em uma boate “não é normal”.
Seus amigos também observavam de longe, mas não interferiram. Levei-a para o banheiro da boate (lugar perigoso...), tranquei a porta e a agarrei com toda a força que pulsava dentro de mim. Buscava-a, queria ter, sentir, por inteiro e tentei fazê-lo mesmo que o banheiro não fosse o ideal. Pressionei contra a parede, e também o meu corpo sobre o dela, pequenino, mas que escondia um tesão tão grande como o meu.
Beijando demoradamente e deliciosamente fui buscando seus seios, tirando as alças daquele vestido da cor do pecado.
Acariciava-os ora com carinho, ora com desejo, mais firmemente, chupava com vontade e excitação, mordia os mamilos já enrijecidos, que indicavam o prazer com a surpresa e com o ato.
Deixara o vestido cair por completo, descobrindo a barriga tão cobiçada por meses, mais perfeita ali na minha frente, desci e comecei a passar a língua suavemente, fazendo um caminho até o inicio da virilha que estava coberta por um fino pano do fio dental branco que usava.
Retornava, apertava e lambia os seios, sugando com uma fome insaciável e descendo minha mão para sua virilha, excitando mais ainda e sentindo bem úmida.
Gemia intensamente no meu ouvido, o que me enlouquecia mais ainda, tirei minha camisa ficando só de top, o que ela não permitiu, a tirou quase rasgando e indo direto ao que tanto desejava e igualmente me chupando fazendo delirar em suas mãos.
Só que a noite não era minha e sim dela, o que estava por vir seria um presente, dado com todo carinho, amor e excitação que tinha por ela.
Queria penetrá-la, todavia “cortaram minhas asinhas” quando bateram a porta.
Saímos mas queria tê-la ali, mas ela pediu então repeti o que por vezes falava no MSN: “VOCÊ QUE MANDA”, mas naquela noite não seria bem assim...
Saímos da boate pulsando de desejo uma pela outra e pegamos um táxi em direção a um motel que conhecia. Hora ou outra passávamos a mão uma na outra, bem provocante, o que desviava o olhar do motorista, mas nos contivemos.
Mal aguentamos chegar ao quarto, estávamos atracadas pelo caminho, tínhamos necessidade uma da outra, mas me controlei e tentei fazer o mesmo com ela e consegui. Tirei sua roupa com calma, despindo e admirando aquela obra de arte como se fosse à última vez que iria ver, e ela fez o mesmo, mas deixou a minha gravata, acessório que uso em ocasiões especiais.
Fomos nos acariciamos até a cama, fiquei por cima dela e a olhei por inteiro, o meu amor, a minha mulher na minha frente, como desejei a tempos, agora tinha ali, toda para mim, para ser “vítima” das minhas fantasias.Coloquei a gravata em sua visão, e a partir daquele momento ela só iria sentir meu desejo.
Posicionei no meio da cama, para que ela visualizasse o que viria já que no teto e em parte da parede tinha espelhos, uma de suas fantasias...
Voltei a beijá-la com vontade, sua língua invadindo minha boca sedenta de seu beijo, mordiscava o cantinho, deixando-a mais excitada, ia para seu ouvido, falava “besteirinhas” com minha voz que era sempre elogiada, lambia carinhosamente, descia para o pescoço enquanto minhas mãos pousavam em seus seios, massageando com desejo, passeava minha língua pela sua nuca deslizando até alcançá-los.
Unhava aquele “tanquinho” descoberto bem na minha frente e ao mesmo tempo mordendo deliciosamente, fazendo a gemer cada vez mais alto.
Descia mais um pouco, minha boca já alcança seu umbigo, permanecendo ali por pouco tempo, direcionei para a sua cintura bem definida, apertando, cravando minhas unhas e meus dentes, e a cada mordida gemia mais gostoso.
Finalmente, chegando a “gruta do amor” que está completamente úmida e pulsante para o meu delírio, passei meus dedos para sentir e ela se contraindo, quase ao ponto de gozar, tirei a gravata e disse olhando bem nos seus olhos: você só irá gozar quando eu quiser! Hoje eu faço e você obedece!
Ela, obediente que é (...) acatou minha ordem, e continuei a desvendar sua vagina... Coloquei suas lindas pernas em meus ombros, passando a mão quase sem encostar, sentindo seus pelos arrepiarem, beijando cada centímetro daquela pele macia, descendo para as coxas, arranhando, passando a língua e chegando “nela”...
Passando a língua bem devagar, sentindo o gosto doce, que não parava de jorrar, lambia com todo desejo que ardia no meu íntimo, mordia suavemente o clitóris, que ficava mais evidente, penetrava a língua em um vai-e-vem devagar, e aos poucos aumentando a velocidade, e sentindo que não ia aguentar mais e gozou na minha boca, colocando minha cabeça mais forte na vagina para sugar tudo, esse liquido maravilhoso que possuía em minha boca com muito tesão...
Posicionei-me sobre seu corpo, latejante, ainda com espasmos, e me acariciando com um belo sorriso de satisfação. Beijei-a com intensidade, felicidade e uma incrível paz que aquela menina mulher me trazia... Acariciava suavemente o rosto, abaixei e coloquei minha cabeça no seu colo escutando as batidas do coração.
Cochilamos ali, unidas, agora posicionadas inversamente, ela entre meus seios, o que ela tinha verdadeira fascinação, agora estávamos completas, unidas, com o corpo, a alma e o coração.
Acordamos no meio da noite ao mesmo tempo, para mais uma vez nos deliciarmos com o prazer inesgotável que exalava de nós duas.

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