Entrei no recinto, muitas luzes, som que me agradava, pessoas bonitas fisicamente, porém se fosse em outra época até interessaria mas naquele momento, o meu desejo e o meu coração queria apenas uma entre "a multidão".
Busquei-a no bar, na pista, mas a encontrei no segundo andar do local. Linda e arrasadora com seu vestido vermelho, decote que brincava de esconde-esconde com magnífico colo.
Ria leve e solta na companhia de seus amigos, ensaiava uma dança sensual, acompanhada de olhares de curiosos e isso não estava ao meu gosto, entretanto me mantive ali, como admiradora “secreta” da dama de vermelho.
A bela desceu para pegar mais um copo de bebida, a observava dessa vez da pista, escondida atrás de outras pessoas que não tinham ideia do que ia acontecer futuramente. Bebeu sua vodka ligeiramente e recomeçou a dançar entre as pessoas, e como se um magnetismo a atraísse, veio em minha direção.
Fechava os olhos e seguia o embalo da batida de música eletrônica, uma de suas preferidas, conhecia seu gosto, meses juntas via Internet nos dava uma intimidade e conhecimento.
Fui me aproximando, sentia o seu perfume embriagante mesmo de longe, uma delícia, vontade de sentir em sua nuca, bem próximo e fui atrás.
Cheguei por trás, como quem não quer nada, segurei pela cintura e apertei. Estranhou, mas depois de ter me identificado sussurando ao pé do ouvido ficou mais segura e foi seguindo o meu ritmo...
Coloquei de frente pra mim, olhei-a intensamente com os olhos, palavras eram desnecessárias naquele momento, e dei o primeiro beijo de muitos que viriam naquela noite. Dançamos sensualmente e começamos a ser alvo novamente de olhares, pois duas mulheres naquela circunstância em uma boate “não é normal”.
Seus amigos também observavam de longe, mas não interferiram. Levei-a para o banheiro da boate (lugar perigoso...), tranquei a porta e a agarrei com toda a força que pulsava dentro de mim. Buscava-a, queria ter, sentir, por inteiro e tentei fazê-lo mesmo que o banheiro não fosse o ideal. Pressionei contra a parede, e também o meu corpo sobre o dela, pequenino, mas que escondia um tesão tão grande como o meu.
Beijando demoradamente e deliciosamente fui buscando seus seios, tirando as alças daquele vestido da cor do pecado.
Acariciava-os ora com carinho, ora com desejo, mais firmemente, chupava com vontade e excitação, mordia os mamilos já enrijecidos, que indicavam o prazer com a surpresa e com o ato.
Deixara o vestido cair por completo, descobrindo a barriga tão cobiçada por meses, mais perfeita ali na minha frente, desci e comecei a passar a língua suavemente, fazendo um caminho até o inicio da virilha que estava coberta por um fino pano do fio dental branco que usava.
Retornava, apertava e lambia os seios, sugando com uma fome insaciável e descendo minha mão para sua virilha, excitando mais ainda e sentindo bem úmida.
Gemia intensamente no meu ouvido, o que me enlouquecia mais ainda, tirei minha camisa ficando só de top, o que ela não permitiu, a tirou quase rasgando e indo direto ao que tanto desejava e igualmente me chupando fazendo delirar em suas mãos.
Só que a noite não era minha e sim dela, o que estava por vir seria um presente, dado com todo carinho, amor e excitação que tinha por ela.
Queria penetrá-la, todavia “cortaram minhas asinhas” quando bateram a porta.
Saímos mas queria tê-la ali, mas ela pediu então repeti o que por vezes falava no MSN: “VOCÊ QUE MANDA”, mas naquela noite não seria bem assim...
Saímos da boate pulsando de desejo uma pela outra e pegamos um táxi em direção a um motel que conhecia. Hora ou outra passávamos a mão uma na outra, bem provocante, o que desviava o olhar do motorista, mas nos contivemos.
Mal aguentamos chegar ao quarto, estávamos atracadas pelo caminho, tínhamos necessidade uma da outra, mas me controlei e tentei fazer o mesmo com ela e consegui. Tirei sua roupa com calma, despindo e admirando aquela obra de arte como se fosse à última vez que iria ver, e ela fez o mesmo, mas deixou a minha gravata, acessório que uso em ocasiões especiais.
Fomos nos acariciamos até a cama, fiquei por cima dela e a olhei por inteiro, o meu amor, a minha mulher na minha frente, como desejei a tempos, agora tinha ali, toda para mim, para ser “vítima” das minhas fantasias.Coloquei a gravata em sua visão, e a partir daquele momento ela só iria sentir meu desejo.
Posicionei no meio da cama, para que ela visualizasse o que viria já que no teto e em parte da parede tinha espelhos, uma de suas fantasias...
Voltei a beijá-la com vontade, sua língua invadindo minha boca sedenta de seu beijo, mordiscava o cantinho, deixando-a mais excitada, ia para seu ouvido, falava “besteirinhas” com minha voz que era sempre elogiada, lambia carinhosamente, descia para o pescoço enquanto minhas mãos pousavam em seus seios, massageando com desejo, passeava minha língua pela sua nuca deslizando até alcançá-los.
Unhava aquele “tanquinho” descoberto bem na minha frente e ao mesmo tempo mordendo deliciosamente, fazendo a gemer cada vez mais alto.
Descia mais um pouco, minha boca já alcança seu umbigo, permanecendo ali por pouco tempo, direcionei para a sua cintura bem definida, apertando, cravando minhas unhas e meus dentes, e a cada mordida gemia mais gostoso.
Finalmente, chegando a “gruta do amor” que está completamente úmida e pulsante para o meu delírio, passei meus dedos para sentir e ela se contraindo, quase ao ponto de gozar, tirei a gravata e disse olhando bem nos seus olhos: você só irá gozar quando eu quiser! Hoje eu faço e você obedece!
Ela, obediente que é (...) acatou minha ordem, e continuei a desvendar sua vagina... Coloquei suas lindas pernas em meus ombros, passando a mão quase sem encostar, sentindo seus pelos arrepiarem, beijando cada centímetro daquela pele macia, descendo para as coxas, arranhando, passando a língua e chegando “nela”...
Passando a língua bem devagar, sentindo o gosto doce, que não parava de jorrar, lambia com todo desejo que ardia no meu íntimo, mordia suavemente o clitóris, que ficava mais evidente, penetrava a língua em um vai-e-vem devagar, e aos poucos aumentando a velocidade, e sentindo que não ia aguentar mais e gozou na minha boca, colocando minha cabeça mais forte na vagina para sugar tudo, esse liquido maravilhoso que possuía em minha boca com muito tesão...
Posicionei-me sobre seu corpo, latejante, ainda com espasmos, e me acariciando com um belo sorriso de satisfação. Beijei-a com intensidade, felicidade e uma incrível paz que aquela menina mulher me trazia... Acariciava suavemente o rosto, abaixei e coloquei minha cabeça no seu colo escutando as batidas do coração.
Cochilamos ali, unidas, agora posicionadas inversamente, ela entre meus seios, o que ela tinha verdadeira fascinação, agora estávamos completas, unidas, com o corpo, a alma e o coração.Acordamos no meio da noite ao mesmo tempo, para mais uma vez nos deliciarmos com o prazer inesgotável que exalava de nós duas.
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